Quarta-feira, 13 de Julho de 2005
Para fazer concorrência ao blog do Beto aqui fica a vista nocturna da vista diurna que ele publica no seu blog. A noite flaviense também tem e sempre teve os seus encantos, principalmente de verão.
Sábado, 9 de Julho de 2005
Eis a homenagem que posso prestar a este Jardim de Infância que ajudou na formação dos meus dois filhos. Um jardim de infância que se recomenda nem que seja porque quem por lá passou gostou e o recomenda. Um obrigado ao Jardim de Infância e principalmente às educadoras Luisa e Lídia (educadoras dos meus filhos) sem com isto menosprezar as restantes educadoras, estagiárias e auxiliares. Um obrigado a todos e continuem a dar bom nome a este jardim de infância, que a cidade agradece. Além disso, estão instalados num dos edifícios mais bonitos da cidade com um bonito jardim por companhia (jardim Maria Rita). Pena é que este jardim seja diariamente tão mal tratado!
Os historiadores cá da terra discutem a data. Há quem defenda que o 8 de Julho não é a data mais apropriada para o feriado municipal e que os acontecimentos de 8 de Julho de 1912 não foram assim tão importantes para merecerem dar o feriado à cidade. Há quem avance com datas mais importantes. No entanto ano após ano, o 8 de Julho aí está. É feriado em Chaves e de há uns 15 anos para cá é também dia de festa. Tímida mas é festa. Além das cerimónias oficiais, promovem-se meia dúzia de eventos e à noite as bandas musicais do concelho descem à cidade para fazerem companhia aos Pardais (Bandas de Loivos, de Vila Verde da Raia, de Rebordondo e de Ervededo) e por volta da meia-noite vai foguete para o ar, bem à moda da província. ..." é o que o povo gosta, banda na rua e foguete no ar" costuma dizer um amigo meu. Pois este blog hoje documenta precisamente o momento em que os foguetes iluminavam os céus da cidade. Entretanto a festa (para a grande maioria) já acabou.
Ás vezes a natureza brinda-nos com momentos de beleza. Anoitecia, o céu estava limpo e um fio de lua desafiava a estrela. São noites mágicas e hoje a noite prometia muita magia, pois era 8 de Julho, feriado em Chaves, dia de festa com bandas na rua e foguetes no ar.
Quinta-feira, 7 de Julho de 2005
Sempre que vou por este concelho fora, penetrando montanhas por entre curvas e mais curvas e muita vegetação, vou deitando sempre um olho à cidade. De longe, de onde a cidade se possa avistar, às vezes vejo a cidade grande que temos, outras vezes consigo ver o tão pequeninos que somos lá no meio do vale, entalados entre montanhas. É precisamente desta grande pequenez que o flaviense é feito. Somos pequenos mas muito grandes com uma grande imensidão de montanhas, planaltos e vales para dar. Temos a grandeza dos ilhéus e da imensidade do mar, só que em vez de mar, temos montanhas e vales e, muito verde a contrastar com o azul das montanhas e do céu. Somos de trás-(d)os-montes, e estamos bem, obrigado!
Quarta-feira, 6 de Julho de 2005
Mais uma gravura da nossa Ponte Romana.
E o blog Chaves aproveita para informar os seus amigos flavienses presentes e ausentes, bem como todos os seus visitantes que este blog está a chegar ao seu fim. Não por nossa vontade, mas por imposição do SAPO e do espaço que disponibiliza para cada blog. Estamos no limite do nosso espaço. No entanto vamos continuar com outro nome, o Chaves I, que brevemente estará on-line em
http://chaves1.blogs.sapo.pt
Já há algum tempo que não publicava uma gravura. Pois hoje fica uma das minhas preferidas, e sem dúvida a que me deu mais gozo desenhar.
Está aberto o concurso. Uma dúzia de pasteis de Chaves para quem descobrir onde é este conjunto redesenhado.
Terça-feira, 5 de Julho de 2005
É hora de almoço. A rua está deserta. Quando às três horas da tarde a Rua abrir de novo, temos de tudo. Ourives, talho, frutaria, barbeiros, cabeleireiras, lojas dos Chines, dos "300" papelaria, livraria, fotografos, agências funerárias, farmácia, laboratórios de análises, agência de viagens, prontos a vestir, sapatarias, vende tudo(desde plásticos a selos de colecção), perfumaria, frutaria, florista, antiguidades, móveis, discoteca, tabacaria, imobiliárias, advogados, casa de ferragens, restaurantes, pastelarias, cafés, e mais alguns que pela certa esqueci. Ás sete horas da tarde a Rua encerra de novo até ao próximo dia. É assim esta rua. Residentes já quase não há e a vida da rua após o comércio já é coisa do passado. É uma rua que existe das 9 às 13 e das 15 às 19 horas, o resto do tempo, é coisa do passado, de quando o Beto (do blog do beto) e outros da sua geração a povoavam para lá das horas de serviço. Mas ainda há um canário, numa das varandas da rua, que encanta a rua com o seu canto!
Segunda-feira, 4 de Julho de 2005
Em primeiro plano a polémica escultura que popularmente lhe foi dado o nome de "abraço". Em segundo plano a Escola Secundária Dr. Júlio Martins, ainda hoje conhecida por muitos pela Escola Industrial e Comercial de Chaves que em tempos passados formou muita gente directamente para a vida laboral. Electricistas, mecânicos, contabilistas, etc. Escolas que hoje, no entender de muita gente, ainda deveriam existir e formar profissões como então o fazia.
Era (em tempos passados) a Escola Industrial, rival em tudo, do Liceu. A escola, associada a classes mais humildes rivalizava com o liceu para onde iam os "betinhos" filhos dos "doutores". Claro que havia de tudo em ambos estabelecimentos, mas a maioria dava razão à rivalidade. Desportivamente a Escola era campeã em Andebol e o Liceu em Voleibol, e, mais tarde, em basquetebol. No futebol as coisa aí já piavam mais fino e os jogos eram sempre disputados taco-a-taco, tal como nas arruadas de 31 de Outubro feira dos Santos fora, em que raro era o ano em que as rivalidades não viravam em confrontos.
No entanto, todos os da minha geração passaram obrigatoriamente por esta escola. Pois era lá que funcionava o ciclo preparatório.
Sábado, 2 de Julho de 2005
Mais logo, à noite; estas portas serão abertas para mais um concerto ao ar livre. Num belissimo anfiteatro ao ar livre a juventude flaviense terá oportunidade de mais uma vez "abanar o capacete". Não é o Pink Floyd mas lá estarei, como acompanhante e com a responsabilidade de pai.
Pena é que estas portas sejam abertas tão poucas vezes, pois lá dentro existe um belissímo espaço ao ar livre, com um anfi-teatro com capacidade de uns milhares de pessoas e com óptimas condições acústicas, mesmo assim, ao longo destes últimos anos já por lá passaram os melhores grupos portugues e alguns estrageiros entre os quais os Madre Deus, Xutos e Pontapés, Trovante, os Delfins, o fadista Carlos do Carmo, Rodrigo, festivais internacionais de folclore, etc. etc, etc.
Num próximo post publicarei fotos do interior, fica prometido.